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CANA-VERDE

CANA-VERDE BEM ME DISSE
QUE EU HAVIA DE MORRER
CALA A BOCA CANA-VERDE
NÃO ME VENHA ABORRECER

Ó CANA VAI, Ó CANA VEM
Ó CANA VAI, Ó CANA VEM
SANTO ANTÔNIO É PAI DE TODOS
E EU NÃO SOU PAI DE NINGUÉM

SE EU SOUBESSE QUE TU VINHAS
ALIVIAR AS MINHAS PENAS
ENCHIA A CASA DE ROSAS
E PERFUMAVA DE AÇUCENAS

Ó CANA VAI, Ó CANA VEM
Ó CANA VAI, Ó CANA VEM
SANTO ANTÔNIO É PAI DE TODOS
E EU NÃO SOU PAI DE NINGUÉM


Mais uma caninha, esta colhida no interior de Goiás, possui um ritmo bastante parecido com os das marchinhas carnavalescas e alguns de seus versos são marcados por palmas e batidas de pés no chão. Fiz um esforço para mostrar como se dança através de um texto, por isso mesmo é possível que o resultado final apresente falhas. Não desista!

Primeiro meninos e meninas cada qual olhando para o seu par batem palmas espaçadas sobre as sílabas em negritos, Cana-verde bem me disse que eu havia de morrer. As palmas são batidas num compasso bem lento enquanto fazemos um giro de cento e oitenta graus com o corpo para um lado e para outro fazendo com que as palmas espoquem bem próximas às mãos dos companheiros que estão em nossa frente. Ora na nossa frente ora nas nossas costas... para um lado e para o outro, cala a boca cana verde não me venha aborrecer... A segunda estrofe da música (o cana vai, o cana vem....) sugere um garranchê, parecido com o das quadrilhas juninas. Meninos todos parados e as meninas promovendo o entrelaçamento de braços, ora pela esquerda ora pela direita daqueles que não são seus pares. Ao final deste improvisado ensaio é só aprontar as saias e os tamancos para a festa.

O JOGO INTERADOR
Ninguém é de ninguém. Engraçado e quebrador de barreiras. Trata-se de um jogo para duplas. Um menino de frente para o outro espera o comando do dinamizador. Os toques são simultâneos: cabeça com cabeça, mão direita no joelho esquerdo do outro e vice-versa, ombro com ombro...o objetivo e fazer com que várias partes do corpo se encontrem.

Quando o monitor percebe que os movimentos estão ficando impossíveis ordena: “ninguém é de ninguém”, comando que obriga que todos troquem de par. Este jogo se encerra com 3 ou 4 trocas de pares

A ATIVIDADE PLÁSTICA





Desenhando sobre o texto. Peça aos meninos que escrevam no papel, com caneta hidrocor, lápis ou esferográfica, várias coisas como se fosse um texto de jornal. Em seguida os libere para que preencham os espaços que sobraram com desenhos com expressem desejos individuais. Se for possível leve para a sala de aulas, algumas obras com essas características e os seguintes materiais: Papel de qualquer tamanho lápis preto, lápis de cor, giz de cera, caneta hidrocor. De posse desses materiais escreva, desenhe, interfira, observe, critique, proteste, exponha. Arrume o espaço para que o folguedo, use alguns panos estampados, muitas folhas de papel crepom e os desenhos das palavras que vocês acabaram de executar.