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PROBLEMAS SEM ENUNCIADO

A sequência de atividades que escolhemos para este capítulo, destina-se à familiarização das crianças com situações exigentes de raciocínio lógico e de deduções em cadeia capazes de contribuir para a abertura de novos caminhos que os ajudem na ultrapassagem de obstáculos, independentemente do tipo de problema e da qualidade dos resultados que elas desejam alcançar.

Em última instância, a forma de organização desses jogos pretende levar o aluno à compreensão de que para toda e qualquer intricada equação existe sempre um conjunto de soluções capaz de torná-la compreensível. Também é proposital a supressão da quase totalidade dos enunciados. Esta decisão pretende transformar meninos e meninas em construtores de problemas, acostumados (as) que estão, na maioria dos casos, a operar como uma usina de respostas fragmentadas. A criança que somente é preparada para respostas não aprende a problematizar ou a refutar, quando necessário for, os sofismas que vão se apresentando ao longo de sua vida escolar.

De início, podemos considerar que o artifício para estudos na forma de sequências ou modelos comparativos, é sempre interessante pelo fato de fazer parte dessa lógica, uma lei de formação indicativa do modo de organização dos membros de um conjunto qualquer. Os números naturais (1, 2, 3, 4...) ou as vogais de nosso alfabeto (a, e, i...) são exemplos simples de seqüência. Já os jogos mais complexos, que se assemelham às progressões matemáticas, foram elencados para este trabalho, transformados em instigantes brinquedos feitos com números, letras, figuras, desenhos e afins. Vamos aos primeiros exercícios.


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