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A LUDICIDADE DOS NÚMEROS

Aqueles rostos sóbrios dos matemáticos (e às vezes exageradamente sisudos) escondem um lado interessante desses profissionais: eles também criam coisas para diversão própria e para fazer com que adultos e crianças não levem a vida pensando que a matemática é somente um campo do conhecimento que nos apresenta problemas e dificuldades. Dentre esses divertimentos, um deles tornou-se conhecido pelo nome de quadrado mágico e com o passar do tempo foi ganhando parentes: triângulos, pentágonos e polígonos das mais variadas formas, a maioria deles tendo como principal finalidade contribuir na construção de estratégias que facilitem a aquisição pelas crianças dos algoritmos que as ajudam na compreensão das operações fundamentais.

quadrado mágico de 15

Nos últimos anos, os jogos para desenvolvimento do raciocínio lógico (que têm origem nos testes psicológicos de aptidão e sondagem foram transformados em brinquedos gráficos enchendo as páginas das colunas de entretenimento. Hoje não há uma única revista de grande circulação, mensal ou um único jornal diário que não tenha um espaço reservado para o doce lazer de seus leitores. Percebendo o crescimento dessa clientela, os criadores de jogos, há muito, deixaram de lado as propostas dos quadrados mágicos mais simples e partiram para outras invenções fazendo uso de formas que vão desde a simplicidade dos triângulos a grandes polígonos estrelados cuja solução requer certa habilidade no trato com números inteiros e fracionários.

Sudoku: Ludicidade contemporânea

Da mesma forma, é imensa a gama de nomes dados aos jogos que tem o quadrado de nove casas como matriz e são tantos os benefícios que recebemos ao exercitar a mente em busca de novas soluções que os polígonos mágicos passaram a fazer parte dos conteúdos dos mais interessantes livros didáticos. Vamos conferir?